<$BlogRSDUrl$> <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/7748826?origin\x3dhttp://ana_mc_portugal.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Meridianos & Paralelos

Um blog de notícias alinhavadas quase sempre à margem das notícias alinhadas

sábado, setembro 18, 2004

«ANTÍDOTO»


«Antídoto» Posted by Ana M.C

Começa-se pelos olhos. Depois vai-se ao coração e chega-se às mãos. Baila-se ao limite a distorção dos gestos quotidianos buscados por sete personagens de um ambiente rural. E depois percebe-se que nem tudo é tão diferente, que nem tudo muda assim tanto. Como nascer, como seduzir e afirmar. Como querer vencer e ter medo de perder. Como o incerto. Como a raiva de não ter. Como a vontade de possuir freneticamente. Como o cansaço e a apatia de ter. Como o consenso. As antigas histórias sussurradas. As religiosidades. Como Morrer. Como a alegria de viver. E é como os autores dizem deste seu trabalho: «lançar um olhar sobre aquilo que é constante no comportamento dos indivíduos, qualquer que seja o tempo ou latitude da sua ocorrência».
No palco dançam-se tradições populares portuguesas sob um fundo sonoro recolhido pelo etnomusicólogo Michel Giacometti, com a lenta paciência das cerzideiras.
Um trabalho que abraça por mim duas pessoas de quem gosto muito, o Rui Lopes Graça e o José Luis Peixoto. Belos os ensaios, fazendo indispensável a presença no espectáculo. Até logo mais, então. Ás 21h, no Teatro Camões.



sexta-feira, setembro 17, 2004

ALQUIMÍAS


«Capital: Zona Velha» Posted by Ana M.C


Kate Walsh veio para mais uns quantos "showcases", depois de «Clocktower Park». É esta noite. No Santiago Alquimista, nas cercanias do Castelo que a "Lisboa-fashion" resolveu tomar de assalto recentemente, quando se cansou de outras plasticidades e descobriu que a parte Velha da Cidade afinal podia ser chic.



sexta-feira, setembro 10, 2004

YES, MY LORD


« El Gitano» Posted by Ana M.C


Gosto que passe pela noite da capital assim: como um arranhar de cordas à espreita. Sem muito alarde. Quase sem ninguém dar por ele.
Paco de Lucia, Senhor do Flamenco e dos gemidos da guitarra falante. O cigano com quem estava capaz de me casar, só pelas mãos. Só pelo sangue vadio das raças errantes, no correr dos dedos. Mais logo, no Coliseu dos Recreios de Lisboa e amanhã no Porto.



quinta-feira, setembro 09, 2004

A PRENDA


«Belo Homem Feio» Posted by Ana M.C

Há tardes onde arribam aos dias pérolas assim. Obrigada pelo pela prenda, Senhor dos Belos Achados!!



quarta-feira, setembro 08, 2004

O "CONVIDADO"


Edição de hoje do jornal «O Estado de S.Paulo» Posted by Ana M.C

A quem não sabe quem é o Senhor deixado ao canto: ele é aquele que disse partir para «a primeira visita oficial após a tomada de posse», aquele que disse ser «o convidado de honra» do Marquês do Planalto, aquele que disse ter aceite por ser o primeiro do ex-Império a ser chamado a celebrar com a ex-Colónia o memorável dia da Independência. E não, não é ele o rapaz de verde e amarelo efusivamente abraçado pelo anfitrião! Esse é Vanderlei Cordeiro, o homem a quem os gregos premiaram com bronze uma corrida de ouro. O outro, o Senhor que fica fora da foto, esse que espreita e se insinua timidamente ao canto, este que vemos a arruinar ao fotógrafo o enquadramento a destacar com a notícia, é nada mais nada menos que este Senhor: o tal.

Não diria, pois não?! Foi o que me pareceu!... Pode folhear a notícia aqui, mas duvido que sem estas dicas o identificasse: não vai encontrar nem uma linha, nem uma breve legenda, nem uma nota de fim de página, nem uma palavra, a seu respeito. Para o Brasil, o convidado passou despercebido. A efeméride da «primeira visita oficial» passou ao lado. Foi sem importância.



«ERAS CAPAZ DE DAR A VIDA POR MIM?»


«Vale Abraão»: o livro e o filme Posted by Ana M.C


Hoje, Agustina Bessa-Luís receberá o Prémio Camões e o cineasta Manoel de Oliveira vai receber o Leão de Ouro na Bienal de Veneza. Há uma obra bela que une os dois. Ela escreveu o livro. Ele realizou-o para o cinema. Dois trabalhos exemplares. Duas formas de narrar, por entre as montanhas do douro, a história apaixonante de uma mulher que o amor dos homens não pode salvar. Fica a sugestão: «Vale Abraão». Podia muito bem ser uma elegia: para lá de Agustina e Manoel.



segunda-feira, setembro 06, 2004

AOS HERDEIROS


«Sophia e Miguel» Posted by Ana M.C


Vai deixar de ser preciso dobrar Sophia com jeitinho, acomodá-la numa caixa encartonada, pagar os portes de correio aos CTT e esperar uns dias pela encomenda, para lhe fazer chegar a poesia à outra margem do Atlântico. Para a semana, a editora brasileira Companhia das Letras, lança a primeira Antologia da autora no mercado das Terras de Vera Cruz. O livro vai chamar-se simplesmente «Poemas Escolhidos» de Sophia de Mello Breyner Andersen. Eis uma notícia que me faz valer o dia, apesar de uma certa «tristeza com a demora», como confessou o seu filho Miguel.
Faço, pois, minhas as palavras dele. Afinal também sou um bocadinho cria daquela mãe!... Temos pelo menos uma herança em comum, eu e o Miguel: a inesgotável presença da Senhora dos Degraus numa memória para lá da infância.



sábado, setembro 04, 2004

VAZIOS


Foto de Rui Moreira Posted by Ana M.C.

Às 7 crianças de Beslan juntaram-se mais 148, nas últimas 24 horas.
Ao todo foram sacrificadas 322 pessoas na Ossétia do Norte.
Perdão, não me apetece comentar.



sexta-feira, setembro 03, 2004

PERDAS


Foto de Rosa Pomar Posted by Ana M.C

A meio da manhã, 7 crianças morrem com o precipitar dos acontecimentos que rodearam o sequestro de Beslan. Para elas a escola terminou no primeiro dia.


A Tchetchénia veste hoje um luto demasiado pesado. A barbárie enfraquece qualquer luta pela independência. Não é esse o caminho que devolve a liberdade a um povo. Nenhuma causa legitíma o imperdoável.


quinta-feira, setembro 02, 2004

O TRITÃO


«Comandando mares» Posted by Ana M.C


Há uma semana que um barco faz troar a sua sirene à beira da costa portuguesa. Há uma semana que começou o vai e vem à entrada da barra da Figueira da Foz. Há uma semana que o Timoneiro nomeado à Lusitana nação entregou o leme ao pequeno Faroleiro. Há uma semana que se tomam decisões e se defraldam protestos. Mas só agora os rumores causados acordam o dolente Tritão do seu sono profundo debaixo da agitação que vai à superfície. O assunto está há mais de uma semana nos jornais, rádios e televisões, mas só agora o dolente Tritão se deu conta que "não foi informado"... só agora se deu conta que puseram a armada (da qual é Chefe Supremo) a navegar sem sequer o consultarem. Perplexo com o atropelo, pegou no tridente ainda em brandura estremunhada, bateu a cauda e veio espreitar à flor das águas para «pedir explicações».
Esqueceu-se que quem dorme demasiado depressa se torna só uma lenda, um símbolo oco arrumado mais ao fundo na memória humana dos que, mal ou bem, vivem todos os dias no mundo dos mortais.


quarta-feira, setembro 01, 2004

«AS FACES DA FLORESTA»


«Os Yanomani» Posted by Ana M.C.

Há anos que o fotógrafo brasileiro Valdir Cruz, radicado nos Estados Unidos, vem retratando povos indígenas da Amazônia.
Desse trabalho resultou a edição de «Faces da Floresta — Os Yanomami» pela Cosacnaify. Agora, 40 das 87 fotografias do livro foram ampliadas ao tamanho de 50x75 cm, e estão em exposição em Brasília, no Conjunto Cultural da Caixa.
Aplaudo na Mostra o olhar que busca além do exotismo. Agrada-me que a apurada técnica do fotógrafo não tenha sido só usada para captar o maravilhoso e que espelhe igualmente a fractura do trágico. Gosto do travo de denúncia que paira nas imagens, do debate público que elas parecem pedir, do testemunho que exibem, do rasto pressentido à carniceira passagem de garimpeiros e madeireiros pelas rotas da gente da floresta. Gosto destas fotos que dificilmente caberiam em calendários ou cartões postais. O
lho-as e penso nos ingarikos, nos matis e nos kaxinawas. Um dia o nosso trabalho há-de mostrá-los a eles também.


«CINCO HISTÓRIAS»


«No Casarão das Palavras Azuis» Posted by Ana M.C.


«Jorge vive solto aqui nestas novas histórias», sussurra Zélia, acariciando memórias. A edição póstuma de inéditos, escritos entre 1959 e 1989, é da Casa das Palavras (Fundação Casa de Jorge Amado) e foi lançada ontem na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. São contos arrebanhados à dispersão das revistas e antologias que as trouxeram à estampa.
Liberto o livro do cordel que prende o embrulho de papel almaço. Uma capa vermelho vivo à entrada de duas folhas muito verdes. A assinatura de sempre, onde a tinta parece ainda fresca. Cinco contos pontuados a cinco pintores da Bahia, entre eles Calasans Neto que ilustrou os romances "Teresa Batista cansada da guerra" e " Tieta do Agreste", escritos nos anos 60. Lá dentro, por entre as páginas, "O episódio de Siroca", uma mulher louca que um dia desapareceu sem mais nem menos; a "História do Carnaval", "Do jogo de dados e dos rígidos princípios", "De como o mulato Porcíncula descarregou o seu defunto" e "As mortes e o triunfo de Rosalinda". Sim, Zélia tem razão quando afaga assim a memória: Jorge vive solto aqui.

Arquivos

- Arquivo Fotográfico -



align=


align=


align=


align=

Click for Lisbon, Portugal Forecast
moon phase
 



    Blogging Update











     

  • JOGOS EM DIRECTO







Apontadores